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segunda-feira, 3 de julho de 2017

O QUE É DOPING ESPORTIVO

É o uso de substância(s) proibida(s) em uma atividade física, determinada por um regulamento, que melhore de forma artificial o rendimento de um atleta, humano ou animal, durante uma competição, atribuindo-lhes vantagens competitivas desleais em relação aos que não o fazem.






Clique no link abaixo para acesso ao CÓDIGO MUNDIAL ANTI-DOPAGEM, traduzido do documento original da WADA (World Anti-Doping Agency)





TIPOS DE DOPING

·        *  Doping sanguíneo
·       *   Doping genético
·        *  Doping por uso de drogas e medicamentos


DOPING SANGUÍNEO:
·        Autólogo: o atleta retira seu próprio sangue, armazena em local refrigerado e antes da competição, injeta novamente o  sangue e assim aumenta o número de hemácias e, consequentemente, o transporte de oxigênio.


·       Homólogo: injeta o sangue de outro individuo.


DOPING GENÉTICO:
·       Genes são implantados em vírus ou bactérias inofensivas, alteradas para não transmitir doenças, e depois injetados no corpo do atleta para o lugar correto das células, sintetizando as proteínas, tornando-os mais adaptados à atividade que pratica, melhorando o rendimento.



DOPING POR USO DE DROGAS E MEDICAMENTOS:
·         ESTERÓIDES E ANABOLIZANTES: Ingeridos por via oral ou injeções, pretendem aumentar a massa muscular e a força.    Ex: nandrelona, testosterona, estanozolol ...
·       ESTIMULANTES: aceleram a atividade cerebral, trazendo uma resposta nervosa mais rápida, diminuindo o cansaço. Ex:  anfetaminas, estricnina, cafeína, cocaína ...
·       ANALGÉSICOS: visam diminuir a dor  para a prática da atividade ou por lesões, dando mais resistência. Ex: morfina,  metadona, petidina ...
·       BETA BLOQUEANTES: combatem nervosismo, stress e ansiedade, por atuarem no sistema cardiovascular, diminuindo o  número de batimentos cardíacos e a pressão sanguínea
·       DIURÉTICOS: para perda de peso ou para que certas substâncias dopantes sejam expulsas rapidamente do organismo. Ao  aumentar a quantidade de urina, as substâncias vão sair do organismo mais rápido.








O DOPING NA GRÉCIA ANTIGA

Artigo colaborativo escrito pelo Professor Pedro Lima Júnior. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa "Religião, Linguagem e Cultura" - PUC-Campinas. Mestre em "Ciências da Religião" (Filosofia da Religião) - PUC-Campinas. Graduado em História - UFJF. Professor de História, Filosofia e Sociologia - Colégio Beneditino (Vinhedo-SP) e Colégio S. Coração de Jesus (Campinas-SP)





EFEITOS DO DOPING NO CORPO HUMANO

No SISTEMA NERVOSO CENTRAL: aumentam a agressividade e a alteração do humor. Provocam ainda alterações no comportamento sexual.

Na ÁREA DERMATOLÓGICA: queda de cabelo, acne na face e no dorso, aumento de quistos sebáceos, sao as alterações mais frequentes.

No SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO: o encerramento precoce das cartilagens de crescimento e o aumento do risco de rotura tendinosa, são as complicações mais significativas.

No APARELHO CARDIOVASCULAR: dão origem a aumento do colesterol plasmático e triglicerídeos. Aumentam o risco de tromboembolia, infarto do miocárdio e hipertensão.


FASES DO DOPING

O Doping passa por fases no organismo:

1) EXPOSIÇÃO: São as vias de introdução

















2) TOXICODINÂMICA: É o período da absorção,metabolismo e excreção





















3) EFEITO NOCIVO: É o período da intoxicação com sinais e sintomas 




POR QUE COMBATER O DOPING?

MOTIVOS ÉTICOS:

- Contraria a lealdade desportiva
- Não se deve manipular o atleta


MOTIVOS SANITÁRIOS:

- Manter a saúde física, mental e social do atleta
- Não provocar dependência física





COMO DETECTAR O DOPING?

Por testes Antidoping, realizados em laboratórios credenciados pela WADA (World Anti-Doping Agency), sem aviso prévio.

Quando? A qualquer momento da vida do atleta, ou no treinamento, antes ou depois da competição.

Coleta do material: 65 ml de urina, colhida na presença de um responsável do laboratório do mesmo sexo (para não haver fraudes na coleta) e transferida para dois recipientes: "prova" e "contraprova".

O que é analisado? PH e volume da amostra, para detectar as substâncias e a quantidade delas no organismo do atleta.

Análises: 
PROVA: se forem encontradas substâncias proibidas na "prova", é feito um novo exame com a "contraprova", que se for positivo também, gera a punição, ou seja, suspensão de 3 a 4 anos ou eliminação do atleta da competição, julgado por um comitê (Volley: se detectado em um atleta, a equipe toda perde por 3 sets a zero. Futebol: só o atleta é punido. A tendência é que se encontrados mais de dois casos, toda a equipe é desclassificada). O laudo é entregue em envelope lacrado ao órgão responsável do esporte e não ao atleta.



IMPORTANTE:

- Se o atleta consome a substância sem intenção: ele é responsável por tudo que entra em contato com seu corpo

- Se o médico receita um medicamento com substância proibida: o atleta tem obrigação de comunicar o médico que tem que seguir as restrições impostas pela "Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da AMA" (Agência Mundial Antidopagem)

- A urina é aceita como amostra para ver o uso recente de drogas, mas não permite distinguir o utilizador ocasional do dependente

- Nos esportes individuais, os 4 primeiros colocados de cada modalidade são convocados para o exame. Nos coletivos são escolhidos aleatoriamente alguns integrantes das equipes vencedoras. O número de testes aumenta nas provas finais.







EXPERIMENTO: Teste de positivo ou negativo com "Urina Química" (cloreto de sódio + nitrato de prata)

O exame toxicológico de urina é rápido e indolor. 
Ele é realizado para detectar a presença de algumas drogas ilegais e medicamentos prescritos na urina. 
Os resultados desse exame são expressos em ng/mL (nanogramas por mililitro) mas a pessoa que administra o exame toxicológico geralmente fornece os resultados como positivo ou negativo e não em valores numéricos.

Precipitação de cloreto de Prata - Representação do teste antidoping 
Clique no link abaixo para ver o EXPERIMENTO:

EXPERIMENTO: Como a maior parte do álcool é metabolizado no fígado?

Alguns esportes como aéreos, arco e flecha, automobilismo, lancha, motociclismo, mantém o ÁLCOOL como substância proibida.

Apenas 5 a 10% do álcool ingerido é eliminado no ar exalado, na urina e no suor.

·      De 90 a 95% é no FÍGADO que ocorre a OXIDAÇÃO DO ETANOL = metabolismo do álcool, ou seja, o fígado  produz uma enzima (ADH), que converte o álcool em uma segunda enzima muito tóxica para o organismo (acetaldeído) e  depois converte em ACETATO que vai atingir outras partes do organismo pela corrente sanguínea e vai participar de outros  ciclos metabólicos. Demora 1 hora para que o fígado faça esse processo com 15mg de etanol/100ml  de sangue = é  muito lento

         O CONSUMO FREQUENTE/DIÁRIO de álcool/bebida alcoólica destilada ou fermentada, desencadeia, portanto, no  fígado, uma AÇÃO DESEQUILIBRADA pela formação de radicais livres (fragmentos moleculares que causam  danos celulares e degeneração do fígado), responsáveis pela formação de NÓDULOS e FIBRAS que bloqueiam a  circulação sanguínea
      
         O fígado vai produzir tecido de cicatrização no lugar de células saudáveis e as saudáveis vão morrer.
 Com isso, o fígado vai deixar de produzir a BILE, que emulsifica as gorduras, não vai manter os níveis normais de açúcar no  sangue, nem produzir proteínas, não metabolizar colesterol, os medicamentos e nem mais o álcool que a pessoa continuar  ingerindo.

DOENÇAS COMUNS:
·      Cirrose, Hepatite Alcoólica: inflamações crônicas e degeneração do órgão

SINTOMAS:
·      Icterícia, acumulo de líquido na cavidade abdominal, fadiga e disfunção do cérebro devido a insuficiência hepática

EXPERIMENTO QUE MOSTRA DE QUE MANEIRA O ÁLCOOL DANIFICA O FÍGADO:

Material:
·         1 gema de ovo
·         ½ copo de álcool etílico
·         1 colher ara mexer
·         1 recipiente de 200 ml

Objetivo:
Mostrar como o uso abusivo e constante do álcool, em especial no fígado, degenera esse órgão

Estrutura do experimento:
·         
      ANALOGIA: Fígado x gema do ovo: a gema do ovo é uma célula macroscópica e rica em colesterol (as células do fígado também usam colesterol para a produção da bile, substância química com capacidades digestivas)

·       O álcool agirá diretamente sobre a gema e, ao batermos com uma colher, observamos que a gema do ovo fica endurecida e quanto mais álcool colocarmos, mais dura ela fica (simulação do processo de cirrose/hepatite alcoólica).
·        
      FOCO NA QUESTÃO: O fígado leva HORAS para realizar a eliminação do álcool. Assim, beber doses de bebidas alcoólicas em curto intervalo de tempo ou em jejum, produz aumento da alcoolemia sem que se inicie o processo de ELIMINAÇÃO.
   








CASOS DE DOPING

O primeiro não-campeão:

O primeiro campeão olímpico a perder a medalha por doping foi o nadador americano Rick Demont. Em Munique-1972, ele conquistou o ouro nos 400 m livre, mas perdeu a conquista ao testar positivo para enfedrina, composto que acelera o metabolismo. 

Recorde mundial perdido:

A performance do canadense Ben Johnson numa das provas mais nobres do atletismo impressionou o mundo em 1988. Pela primeira vez na história, um atleta terminou os 100 m rasos abaixo da marca de 9s80. O ouro em Seul, no entanto, não durou mais que 48 horas. Johnson testou positivo para um esteroide proibido, perdeu a medalha e teve de cumprir dois anos de suspensão.

Primeiros casos brasileiros:

Os dois primeiros casos de doping do Brasil em olimpíadas vieram do hipismo. Em Pequim-2008, os cavalos de Rodrigo Pessoa e Bernardo Alves testaram positivo para substâncias proibidas e foram desclassificados.

Primeira brasileira:

Kissya Cataldo foi a primeira mulher brasileira a ser pega no antidoping em olimpíadas. Em Londres-2012, a remadora testou positivo para o estimulante EPO e foi eliminada da competição.


Recorde negativo:

Os Jogos de Atenas-2004 foi a edição com o maior número de casos de doping até aqui, com 25. No total, nada mais, nada menos que oito campeões olímpics perderam a medalha.




PRÓTESES EM FORMATO DE LÂMINAS PARA CORREDORES AMUTADOS

Artigo colaborativo escrito pelo Professor Diogo, disciplina Física, Ensino Médio, Colégio Beneditino de Vinhedo


Tais próteses surgiram na década de 1970, sendo criadas por Van Phillips. As versões mais recentes são constituídas de cerca de 80 camadas de fibra de carbono mais finas que fios de cabelo.
                        Van Phillips - inventor das próteses de corrida, perdeu a perna esquerda aos 21 anos. 
A cada passo do corredor, a prótese se contrai, como se fosse uma mola, armazenando energia potencial elástica. Ao retornar ao tamanho original, devido ao princípio de conservação de energia, a energia armazenada é liberada no formato de energia cinética, conferindo velocidade ao corredor.
Explicação matemática do fenômeno, sem levar em conta as forças dissipativas, como atrito e resistência do ar.
O formato em “J” das lâminas maximiza a conversão de energia elástica em cinética.
A curva da lâmina é submetida a um alto estresse durante as provas, sendo assim reforçada com mais camadas de fibra de carbono. Já o resto da lâmina demanda maior flexibilidade, sendo mais fina, conferindo à prótese um dinamismo que não seria possível caso a mesma fosse produzida de maneira uniforme.
As próteses devem ser feitas sob medida para cada atleta, pois cada corredor tem uma necessidade diferente de tamanho e massa.
Em uma comparação entre o desempenho dos atletas amputados, nota-se que leva vantagem o corredor que consegue manter a prótese no chão por mais tempo, pois isso aumenta a compressão da lâmina e resulta numa maior velocidade resultante após cada movimento.
É justamente isso que acontece com o recordista paraolímpico Oscar Pistorius, que inclusive chegou a disputar provas contra atletas não amputados.
                                                         Oscar Pistorius, corredor paralímpico 
Há atualmente uma discussão sobre a inclusão de atletas amputados, utilizando próteses, em provas de atletas não amputados. Há quem argumente que os atletas amputados levam desvantagem, mesmo com o uso de próteses e há quem argumente o contrário – dizendo que as próteses não sofrem com fatores naturais, como cansaço muscular.
Fato é que a tecnologia torna melhor a vida desses atletas.
 http://www.mirror.co.uk/news/world-news/oscar-pistorius-shooting-paralympic-star-1709239

USAIN BOLT sobre doping: “Algo que vem manchando o esporte há anos”

Em uma entrevista coletiva na República Tcheca, Usain Bolt (atleta jamaicano considerado o maior velocista de todos os tempos. Foi Bicampeão Olímpico e Mundial, também possui o recorde mundial nos 100 e 200 metros rasos e no revezamento 4 x 100 metros), comentou sobre os escândalos de dopagem que assolaram o mundo dos esportes:

“Uma péssima notícia. Para mim é duro, duro no esporte. Algo que vem manchando o esporte há anos. A Agência Mundial Antidoping (Wada) está fazendo um bom trabalho de organizar uma limpeza no esporte. Eles tem provado que qualquer um que cometeu fraudes pode ser pego”. 



FRASES MOTIVADORAS DE ATLETAS